O **Angelim-saia** (*Parkia pendula*) é uma árvore majestosa da família Fabaceae, podendo atingir até 40 metros de altura. Suas folhas são compostas, bipinadas, com folíolos pequenos e brilhantes, dispostos em pares ao longo do eixo central. As flores são vistosas, agrupadas em inflorescências globosas pendentes, de cor amarelo-esverdeada, que atraem diversos polinizadores, especialmente morcegos. Os frutos são vagens lenhosas e achatadas, contendo sementes envoltas por uma polpa farinácea e adocicada, apreciada por animais silvestres e, em algumas regiões, por comunidades tradicionais.
Originária da Amazônia e de outras áreas de floresta tropical úmida na América do Sul, o Angelim-saia é encontrado em países como Brasil, Colômbia, Venezuela e Peru. Essa espécie é típica de áreas de terra firme, onde desempenha um papel ecológico importante na manutenção da biodiversidade, servindo como fonte de alimento e abrigo para diversas espécies animais. Sua madeira, embora pouco utilizada comercialmente, é resistente e densa, sendo empregada localmente para construção e artesanato.
Do ponto de vista nutricional, a polpa dos frutos do Angelim-saia é rica em carboidratos, fibras e minerais como cálcio e ferro, sendo uma fonte energética natural. Além disso, apresenta compostos bioativos com potencial antioxidante, que podem contribuir para a saúde humana. Apesar de pouco explorada comercialmente, essa espécie tem grande potencial para uso sustentável em sistemas agroflorestais e na alimentação de comunidades locais.