A cereja rugosa, pertencente ao gênero *Eugenia*, é uma espécie frutífera nativa da América do Sul, com destaque para regiões do Brasil, Argentina e Paraguai. Botanicamente, trata-se de um arbusto ou pequena árvore que pode atingir até 5 metros de altura, com folhas simples, opostas e de textura coriácea. Suas flores são brancas e pequenas, agrupadas em inflorescências, enquanto os frutos são globosos, com casca rugosa e coloração que varia do vermelho ao roxo quando maduros.
A espécie é adaptada a climas subtropicais e tropicais, preferindo solos bem drenados e locais com boa incidência solar. Sua origem geográfica está associada a áreas de mata atlântica e cerrado, onde cresce de forma espontânea. A cereja rugosa é valorizada não apenas por sua beleza ornamental, mas também por sua capacidade de atrair fauna, como pássaros e insetos polinizadores.
Nutricionalmente, os frutos da cereja rugosa são ricos em vitamina C, compostos fenólicos e antioxidantes, que contribuem para a saúde imunológica e a redução do estresse oxidativo. Além disso, possuem propriedades anti-inflamatórias e são utilizados na medicina tradicional para o tratamento de problemas digestivos e infecções. Seu sabor é doce e levemente ácido, sendo consumido in natura ou em preparações como geleias e sucos.