Ginkgo biloba, também conhecido como nogueira-do-japão, é uma árvore decídua que pode atingir até 30 metros de altura. Suas folhas são únicas, em formato de leque, bilobadas e com nervuras dicotômicas, características que a tornam facilmente reconhecível. A espécie é dióica, ou seja, possui indivíduos masculinos e femininos separados, com flores pequenas e discretas. Os frutos, produzidos apenas pelas árvores femininas, são drupas carnudas com uma semente no interior, embora o odor desagradável da polpa seja um ponto negativo.
Originária da China, o Ginkgo biloba é considerado um “fóssil vivo”, pois é a única espécie remanescente da família Ginkgoaceae, que existia há mais de 270 milhões de anos. A árvore é altamente resistente a poluição, pragas e doenças, o que a tornou popular em áreas urbanas ao redor do mundo. Além disso, é amplamente cultivada por seu valor ornamental e histórico, sendo frequentemente encontrada em templos e jardins asiáticos.
Nutricionalmente, as sementes de Ginkgo biloba são ricas em carboidratos, proteínas e gorduras, além de conter compostos bioativos como ginkgolídeos e bilobalídeos, que possuem propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. Extratos das folhas são amplamente utilizados na medicina tradicional para melhorar a circulação sanguínea, a memória e a função cognitiva, embora seu consumo deva ser feito com cautela devido a possíveis efeitos colaterais.