Inga laurina, popularmente conhecida como ingá-branco, é uma árvore pertencente à família Fabaceae, caracterizada por sua copa ampla e folhas compostas, com folíolos oblongos e brilhantes. Suas flores são brancas e vistosas, dispostas em inflorescências do tipo racemo, que atraem diversos polinizadores, especialmente abelhas. Os frutos são vagens achatadas e curvas, contendo sementes envoltas por uma polpa doce e suculenta, comestível e apreciada tanto por humanos quanto por animais silvestres.
Originária das regiões tropicais das Américas, o ingá-branco é encontrado desde o sul do México até o norte da Argentina, incluindo o Brasil, onde é comum em áreas de mata ciliar, florestas úmidas e margens de rios. A espécie é adaptada a solos úmidos e bem drenados, sendo frequentemente utilizada em projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas devido à sua capacidade de fixação de nitrogênio no solo.
Nutricionalmente, a polpa do ingá-branco é rica em carboidratos, fibras e minerais como potássio e magnésio, além de conter compostos bioativos com propriedades antioxidantes. Seu consumo pode contribuir para a saúde digestiva e fortalecimento do sistema imunológico, sendo uma opção nutritiva e saborosa para a alimentação humana.