O caju nativo, *Anacardium occidentale*, é uma árvore tropical pertencente à família Anacardiaceae, caracterizada por seu tronco retorcido e casca rugosa. Suas folhas são simples, coriáceas e dispostas em espiral, com formato ovalado e margens inteiras. A planta produz flores pequenas e aromáticas, de coloração branca ou rosada, agrupadas em inflorescências paniculadas. O fruto, conhecido como caju, é na verdade um pseudofruto, composto por um pedúnculo carnoso e suculento (o “caju” propriamente dito) e uma castanha (a verdadeira fruta), que contém uma amêndoa comestível.
Originário do nordeste do Brasil, o caju nativo é amplamente cultivado em regiões tropicais e subtropicais, especialmente na América do Sul, África e Ásia. A espécie é adaptada a solos arenosos e climas quentes, sendo uma importante fonte de renda para comunidades locais. Além disso, desempenha um papel ecológico significativo, servindo de alimento para diversas espécies de fauna silvestre.
Nutricionalmente, o caju nativo é rico em vitamina C, antioxidantes e minerais como magnésio, fósforo e potássio. O pseudofruto é consumido in natura ou processado em sucos, doces e geleias, enquanto a castanha é valorizada por seu alto teor de proteínas e gorduras saudáveis. A amêndoa da castanha de caju é uma das mais apreciadas no mundo, sendo utilizada na culinária e na indústria de alimentos.