O durião (Durio zibethinus) é uma árvore tropical perene que pode atingir até 50 metros de altura, pertencente à família Malvaceae. Suas folhas são alternas, simples, oblongas e brilhantes, com até 20 cm de comprimento. As flores são grandes, brancas ou amareladas, e surgem em cachos diretamente no tronco ou nos ramos principais, um fenômeno conhecido como caulifloria. O fruto é uma cápsula grande, pesando entre 1 a 5 kg, com casca espessa e coberta por espinhos afiados. A polpa é cremosa, de cor amarela a alaranjada, e envolve grandes sementes. O odor característico do fruto é forte e marcante, sendo descrito como uma mistura de queijo e cebola, o que o torna controverso em locais públicos.
Originário do Sudeste Asiático, o durião é amplamente cultivado em países como Malásia, Indonésia, Tailândia e Filipinas. Acredita-se que sua domesticação tenha ocorrido há milhares de anos, sendo uma fruta altamente valorizada na região. O clima ideal para o cultivo do durião é o tropical úmido, com temperaturas entre 24°C e 30°C e alta pluviosidade. A árvore é sensível a geadas e ventos fortes, o que limita sua expansão para outras regiões do mundo.
Nutricionalmente, o durião é uma fruta rica em carboidratos, gorduras saudáveis e proteínas, sendo uma excelente fonte de energia. Contém vitaminas como a C, B6 e ácido fólico, além de minerais como potássio, magnésio e ferro. A polpa também é rica em antioxidantes e compostos bioativos, como flavonoides e carotenoides, que contribuem para a saúde cardiovascular e o fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, seu alto teor calórico exige consumo moderado.