A grumixama amarela, conhecida cientificamente como Eugenia brasiliensis, é uma planta arbórea que pode atingir alturas de até 10 metros, apresentando folhas simples, opostas e elípticas que medem entre 5 a 10 cm de comprimento. Suas flores são pequenas, brancas a rosadas, dispostas em inflorescências axilares, seguidas pelo desenvolvimento de frutos globosos, que apresentam uma coloração amarela intensa quando maduros, com um diâmetro que pode variar entre 2 a 3 cm. A polpa é suculenta e aromática, contendo uma semente central, e a casca é fina e comestível.
Originária das regiões tropicais da América do Sul, especialmente no Brasil, a grumixama amarela é encontrada em várias áreas, incluindo florestas e cerrados. Sua distribuição abrange estados como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, onde cresce espontaneamente em solos bem drenados e ensolarados. É uma planta adaptável, que pode também ser cultivada em pomares e hortas, sendo valorizada por sua produção de frutos saborosos e por suas propriedades ornamentais.
Do ponto de vista nutricional, a grumixama amarela é rica em vitaminas, especialmente vitamina C, além de conter antioxidantes que auxiliam na proteção contra doenças crônicas. Sua polpa é também fonte de fibras, contribuindo para a saúde digestiva. O consumo de seus frutos pode fortalecer o sistema imunológico e oferecer benefícios à pele, tornando-a uma opção saudável e saborosa para diversas preparações culinárias.