A Grumixama anã (*Eugenia itaguayensis*) é uma espécie arbustiva da família Myrtaceae, caracterizada por seu porte compacto, atingindo até 2 metros de altura. Suas folhas são simples, opostas, de formato elíptico a lanceolado, com margens inteiras e superfície brilhante. As flores são brancas, pequenas e delicadas, com numerosos estames, típicas da família. Os frutos são globosos, de coloração vermelho-arroxeada quando maduros, com polpa suculenta e sabor doce-ácido, semelhante ao da cereja.
Originária do Brasil, a Grumixama anã é endêmica da Mata Atlântica, sendo encontrada principalmente em regiões de altitude no estado do Rio de Janeiro. Adapta-se bem a climas subtropicais e tropicais, preferindo solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. A espécie é pouco conhecida em cultivos comerciais, mas ganha destaque em jardins e pomares domésticos devido ao seu tamanho reduzido e beleza ornamental.
Os frutos da Grumixama anã são ricos em compostos bioativos, como antocianinas e vitamina C, que conferem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Além disso, são uma fonte de fibras e minerais essenciais, como potássio e magnésio. Seu consumo pode contribuir para a saúde cardiovascular, fortalecimento do sistema imunológico e prevenção de doenças crônicas.