O maracujá doce do Acre, cientificamente conhecido como *Passiflora riparia*, é uma espécie de maracujá nativa da região amazônica, especialmente encontrada no estado do Acre, no Brasil. Pertence à família Passifloraceae, que engloba diversas espécies de maracujás. A planta é uma trepadeira vigorosa, com folhas trilobadas de coloração verde-escura e flores brancas e roxas, características do gênero *Passiflora*. Seus frutos são pequenos, com cerca de 4 a 6 cm de diâmetro, de casca amarela quando maduros e polpa gelatinosa e doce, diferindo do sabor ácido típico de outras espécies de maracujá.
A *Passiflora riparia* é endêmica da Amazônia Ocidental, com ocorrência natural em áreas de várzea e margens de rios, o que justifica seu nome específico “riparia”, que significa “das margens dos rios”. Essa espécie é adaptada a solos úmidos e climas tropicais, sendo uma importante fonte de alimento para a fauna local e para comunidades tradicionais da região. Sua distribuição geográfica é relativamente restrita, o que a torna uma espécie de interesse para conservação e estudos botânicos.
Nutricionalmente, o maracujá doce do Acre é rico em vitamina C, antioxidantes e fibras, contribuindo para o fortalecimento do sistema imunológico e a saúde digestiva. Além disso, sua polpa doce e suculenta é uma alternativa natural para o consumo in natura ou no preparo de sucos, sobremesas e geleias, sem a necessidade de adição de açúcares. Suas sementes também são comestíveis e contêm compostos bioativos com potencial anti-inflamatório e calmante, características comuns em espécies do gênero *Passiflora*.